Holcim e Lafarge fecham fusão
para criar gigante do cimento. Acordo cria a maior fabricante de cimento do
mundo, com vendas combinadas de 44 bilhões de dólares. O grupo estará presente
em 90 países, com os mercados emergentes como a América Latina e África
representando por 60 por cento das vendas, mas com nenhum país,
individualmente, respondendo por mais de 10 por cento. A fusão dos dois grupos
criará a terceira maior produtora de cimento do Brasil. Gráfico sem considerar a fusão da Lafarge e Holcim.

Dá-se o nome de fusão à combinação de duas ou mais empresas,
mantendo a empresa resultante a identidade de um a delas. Matias, Barretto e
Gorgati (1996) apresentam três tipos de fusões: horizontal, vertical e de
conglomerados.
A primeira - horizontal - ocorre
quando as empresas que se fundem operam no mesmo ramo de atividade e,
geralmente, são concorrentes diretas.
A fusão vertical ocorre quando a
empresa se funde a outra que está “a montante”, “para trás” (upstream), ou “a
jusante”, “para frente” (dowstream) na cadeia produtiva. Essa operação também
pode ser caracterizada como uma diversificação vertical. Vale acrescentar que
esse processo posiciona a empresa nas mais diversas etapas de elaboração do
produto: tanto em uma etapa em que se adiciona um pequeno valor a ele, quanto
em etapas em que o acréscimo é mais substancial, como também em atividades não
estritamente industriais – distribuição, comercialização, assistência
pós-venda, entre outras. (BRITTO, 2002).
A terceira fusão é a de
conglomerados e ocorre quando as empresas que se fundem atuam em negócios
diferentes, podendo ser considerada uma diversificação. Essa forma de fusão,
para Matias, Barretto e Gorgati (1996), pode ser classificada em três tipos: a)
extensão de produto - ocorre com a ampliação das linhas de produtos, que atuam
no mesmo negócio e as atividades estão relacionadas entre si, podendo ser
caracterizadas, segundo Britto (2002), também como um processo de
diversificação concêntrica de que trata o BNDES no Quadro 1; b) extensão
geográfica de mercados - fusão que ocorre entre empresas que atuam em locais
geograficamente diferentes, mas que podem ser complementares e, para tal, o
produto deve ser substituto; c) conglomerado puro - fusões entre empresas que
não apresentam negócios relacionados. Britto (2002) identifica uma forma de
diversificação em conglomerado em que a empresa passa a atuar em atividades com
baixos níveis de sinergia ou quase nenhuma relação, e essa diversificação
pode-se dar, também, pela F&A.
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